25 agosto 2014
Avaliação da Aprendizagem - Mitos e Desafios
Resumo: Este artigo fala sobre a questão da avaliação da aprendizagem na Educação Superior e os mitos que a cercam. Sabe-se que a avaliação é parte integrante do processo de ensino/aprendizagem e ganhou na atualidade espaço muito amplo na Educação. Procurou-se neste texto apresentar as principais dificuldades enfrentadas por alunos e professores diante da avaliação e conhecer de perto a opinião dos alunos sobre esta temática. O trabalho é resultado de um grupo focal realizado com alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, composta por alunos entre 20 e 30 anos de idade, composta, em sua maioria, por mulheres. O grupo discutiu sobre a questão da avaliação da aprendizagem na Educação Superior, sobre os mitos que estão presentes em sala de aula, a influência destes mitos no desenvolvimento das avaliações e como os futuros licenciados se colocam diante disso.
Palavras – Chave: Aprendizagem – avaliação – Educação Superior
1. O “Q” da questão avaliar
A avaliação da Aprendizagem é produto de muitos estudos e discussões, porém, ainda é vista como um grande problema para muitos profissionais da Educação. Os estudos e discussões sobre avaliação da aprendizagem apresentam as teorias sobre as dificuldades e as soluções na hora de avaliar, mas na prática as coisas costumam acontecer de forma diferente. Muitos autores apresentam belíssimas teorias, excelentes métodos avaliativos, porém, a aplicação destes métodos não é tão simples, a realidade costuma ser diferente. A maioria dos professores encontra muitas dificuldades na hora de avaliar e conseqüentemente, a maioria dos alunos demonstra insatisfação com os métodos avaliativos.
A escola afirma que seu objetivo é dar ao aluno uma formação não só em conhecimentos e habilidades, mas em valores, atitudes, postura crítica no meio social, diante disso, muitos professores questionam como alcançar este objetivo, o que ensinar e de que forma ensinar para alcançar este objetivo e principalmente, como avaliar e que instrumento utilizar na hora de verificar a aprendizagem dos alunos.
A avaliação é parte fundamental no processo educativo, pois possibilita ao professor conhecer o seu aluno, conferir o desenvolvimento, o aprendizado de cada um, de acordo com os objetivos propostos. O ato de avaliar deve estar presente em todos os momentos e não deve se voltar apenas para aplicação de provas e testes, nem se resumir à ação de atribuir notas, de classificar ou excluir.
É dever do professor, ajudar seus alunos a analisarem a adequação do procedimento selecionado, encaminhando-os na busca de condutas mais ricas, complexas e diversificadas. Com isso entendemos que esta pode ser uma alternativa de combate na medida das possibilidades da ação docente: avaliar de forma conseqüente para que nossas crianças não sejam nem excluídas da escola. Dessa forma podemos ver que a avaliação e aprendizagem envolvem muito mais que discutir formas de avaliação ou metodologias.
Para que a aprendizagem ocorra, ela deve ser significativa, o que exige que seja vista como a compreensão de significados, relacionando-se às experiências e vivências dos alunos, permitindo a formulação de problemas de algum modo desafiantes, que incentivem o aprender mais estabelecidos de diferentes tipos de relações entre fatos, objetivos, a acontecimentos, noções e conceitos, desencadeando modificações de comportamento e contribuindo para a utilização do que é aprendido em diferentes situações.
Bordoni (2000, p. 54) esclarece que "... a avaliação no contexto de uma aprendizagem significativa ocorre no próprio processo de trabalho dos alunos, no dia-a-dia da sala de aula, no momento das discussões coletivas da realização de tarefas em grupos ou individuais".
O professor deverá utilizar vários critérios para diagnosticar a avaliação, sejam dissertativas ou objetivas, terá, obrigatoriamente, que ter uns elementos para diagnosticar o rendimento escolar, verificando quais os alunos que necessitam de ajuda ou atendimento pedagógico específico. Nunca se deve comparar um aluno com outro, e sim, com seu próprio progresso. As verificações não deverão ser utilizadas como uma arma contra o aluno, causando-lhe trauma, mas deverão ser acima de tudo, um meio para confirmar o progresso do aluno, o alcance dos objetivos estabelecidos. O fracasso do aluno será de fato o fracasso do mestre que foi incompetente em sua missão. "Os critérios deverão ser fundamentados na fidedignidade, validade e eficiência da avaliação".
O presente artigo apresenta a opinião de alguns alunos sobre os métodos avaliativos utilizados na Educação superior. São apresentadas sugestões, que segundo os alunos, fariam da avaliação um processo “prazeroso” para todos os envolvidos no processo de ensino/aprendizagem.
2. Avaliação da Aprendizagem diante os mitos
Primeiramente para se estabelecer mediante o avaliar é preciso antes de tudo está fundamentalmente instruído no processo de construção do conhecimento, no qual é uma âncora para o desenvolvimento do educando. Portanto instruindo-se no contexto de ensino-aprendizagem o aluno deve ser dono da sua própria possibilidade na construção do seu conhecimento. Onde fica focalizado o erro do aluno como sendo de forma exclusiva ao seu desenvolvimento, permitindo assim, surgirem dúvidas ao longo do processo, fazendo-o com que ele reflita, observe, investigue e se aprimore na construção de suas próprias verdades.
Na relação professor e aluno, o diálogo se coloca como foco principal na aprendizagem, podendo ser o método principal para reflexão e para que a construção do saber aconteça de forma exata e sensata, onde o professor por sua vez, precisa estabelecer uma forte alternativa em sua própria metodologia, na elaboração de perguntas e respostas, e sempre ter uma auto-avaliação de si mesmo.
Num processo de ensino aprendizagem, todas as conversas e idéias dos alunos devem ser valorizadas pelos professores, que deve inclusive incentiva-los em discussões, motivando-os e permitindo-os a exporem suas idéias, chegando assim a um tipo de avaliação continua.
A avaliação acima de tudo significa um tipo de reflexão do desafio que o professor faz ao aluno, envolvendo as situações vividas, e usando diversas hipóteses, favorecendo sempre a ação educativa para a busca da qualidade do ensino e de novas descobertas. Além do avaliar significar mesmo julgar determinadas situações, inclui também todas as expectativas dos docentes e dos próprios discentes.
O professor por sua vez, passa por uma determinada emoção de colecionador de qualidade, dentro de um contexto bastante diversificado, expondo suas experiências para atingir fatos que legitimam sua própria conduta, fazendo com que sua atitude ultrapasse a imaginação dos alunos diante sua competência.
Para o professor avaliar o aluno e incentivá-lo para tais situações, ele tem antes de tudo que se colocar a par da situação, ou seja, precisa antes de tudo se auto-avaliar, despertando assim no aluno o interesse e a capacidade de pensar e atrair novos conhecimentos, relacionados principalmente a sua própria conduta diária, permitindo que ele exponha parte de sua vida diária e formalização de questões, diante de grandes desafios, sempre em uma perspectiva construtivista.
Hoffmann (1998) propõe para a realização da avaliação, na perspectiva de construção, duas premissas fundamentais: confiança na possibilidade do aluno construir as suas próprias verdades; valorização de suas manifestações e interesses. Para Hoffmann (1998), o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos, numa extensão educativa é um componente altamente significativo ao desenvolvimento da ação educacional, pois permitirá ao docente a observação e investigação de como o aluno se coloca diante da realidade ao construir suas verdades. Ela distingue o diálogo entre professor e aluno como indicador de aprendizagem, necessário à reformulação de alternativas de solução para que a construção do saber aconteça. A reflexão do professor sobre seus próprios posicionamentos metodológicos, na elaboração de questões e na análise de respostas dos alunos deve ter sempre um caráter dinâmico.
O diálogo é visto como uma concepção dialética de educação, pois se supera tanto o sujeito passivo da educação tradicional, quanto o sujeito ativo da educação nova em busca de um sujeito interativo.
Vasconcellos (1995) complementa ainda que o diálogo é visto como uma concepção dialética de educação, pois supera-se tanto o sujeito passivo da educação tradicional, quanto o sujeito ativo da educação nova em busca de um sujeito interativo.
Faz-se necessário ao educador o comprometimento como profissional durante as suas inter-relações em que o compromisso não pode ser um ato passivo, mas sim a inserção da práxis na prática educativa de professor e aluno. Freire (1999, p.123) afirma que:
“Se a possibilidade de reflexão sobre si, sobre seu estar no mundo, associada indiscutivelmente à sua ação sobre o mundo, não existe no ser, seu estar no mundo se reduz a um não poder transpor os limites que lhe são impostos pelo próprio mundo, do que resulta que este ser não é capaz de compromisso. É um ser imerso no mundo, no seu estar, adaptado a ele e sem ter dele consciência”.
Avaliar envolve valor, e valor envolve pessoas. Quando se avalia uma pessoa, se envolve por inteiro: o que se sabe, o que sente o que se conhece desta pessoa, a relação que se tem com ela. E é esta relação que o professor acaba criando com seu aluno. Então, para que ele transforme essa sua prática, algumas concepções são extremamente necessárias.
O sentimento de compromisso em relação àquela pessoa com quem está se relacionando e reconhecê-la como uma pessoa digna de respeito e de interesse.
Também não se pode esquecer-se do método avaliativo que o sistema impõe. Método esse que só se avalia através de provas. É preciso que se resgate o sentido do avaliar enquanto processo. A avaliação nunca deve ser referida a um único instrumento, nem restrita a um só momento, ou a uma única forma, pois somente um amplo aspecto de múltiplos recursos de avaliação pode possibilitar canais adequados para a manifestação de múltiplas competências e de redes de significados, fornecendo condições paras que o professor analise, provoque, acione, racione, emocione-se e tome decisões e providências junto a cada aluno.
A respeito do assunto Sant'ana (1995, p.79 ) esclarece:
“Os critérios de avaliação são geralmente estabelecidos pelo sistema ou subsistema, embora o mais comum seja que cada escola, através de seu segmento, registre os critérios ou normas a serem observados pelos responsáveis das diferentes disciplinas curriculares. Algumas escolas, no Brasil, estão eliminando a reprovação nas séries inicias, bem como o estabelecimento de datas formais para execução de testes classificatórios. É fundamental que o professor conheça os critérios adotados pela instituição em seu conjunto, bem como os princípios que norteiam o planejamento e o currículo de forma global”.
3. Da teoria para a prática
A técnica escolhida para a coleta de dados foi a de grupo focal que segundo Morgan e Krueger (1993) apud Gatti (2005, p. 9) “tem como objetivo captar, a partir das trocas realizadas em grupo, conceitos, sentimentos, atitudes e crenças, experiências e reações, de um modo que não seria possível com outros métodos [...]”. O grupo focal permitiu a verbalização de uma multiplicidade de pontos de vista e processos emocionais, pelo contexto de interação que foi formado; em outras técnicas haveria dificuldades de se alcançar este objetivo.
Os aspectos observados durante a coleta de dados serviram à equipe de pesquisadoras: clarear atitudes e compreender a concepção de cada participante acerca do tema avaliação; identificar as normas mais comuns do grupo; permitiu a comunicação de processos e formas de compreensão das informações trocadas; ofereceu a oportunidade de articular a teoria aprendida e a prática executada no ato de avaliar, bem como a relação desta com a sociedade; encorajou a conversação sobre tópicos embaraçosos para as pessoas; facilitou a expressão de idéias e experiências vivenciadas no cotidiano escolar e que dificilmente apareceriam se feitas por meio de questionários ou formulários fechados de entrevista.
As idéias expostas pelos participantes superaram as expectativas que foram previamente levantadas, serviram de suporte a novas e proveitosas formas de entendimento.
O tempo recomendado para a realização da coleta foi de 50 (cinqüenta) minutos, contudo pode variar de acordo com a necessidade e disponibilidade do grupo. É imprescindível a presença de um moderador – que tem como objetivo deixar o ambiente propício, acolhedor, com uma atmosfera favorável, cuja característica essencial seja a flexibilidade acompanhada de sensibilidade. Seu papel é estimular e desafiar a participação de todos.
Alguns participantes acreditam que a prova em si, é um instrumento falho, que não comprova se o aluno adquiriu ou não determinado conhecimento, porém, para muitos ela ainda é essencial, pois funciona como uma forma de controle, ou seja, quando o professor não aplica provas e testes que dão ênfase a nota, o aluno não demonstra interesse e nem se esforça. Para estes participantes, a prova é o ponto de partida para o professor verificar o grau de aprendizagem dos alunos e a sua aplicação é indispensável em disciplinas como a Matemática, por exemplo.
Já para outros participantes do grupo, a aplicação de provas e testes como métodos avaliativos é uma questão sócio-cultural. Eles acreditam que isso é um modelo, um padrão que foi implantado e que permanece na Educação. Para a sociedade a prova é indispensável, os pais, por exemplo, vêem na prova a confirmação da aprendizagem e sempre cobram dos filhos que eles obtenham a melhor nota possível. Já para os alunos, não tirar uma excelente nota, não significa que não aprendeu.
Os participantes do grupo focal apresentaram alguns métodos avaliativos, nos quais os mesmos acreditam, destacando as atividades práticas, trabalhos em grupo, seminários, etc.
É importante ressaltar que os próprios universitários participantes do trabalho não demonstraram satisfação com os métodos de avaliação utilizados pelos seus professores. Eles afirmaram que os métodos apenas se repetem desde o 1° grau e que são poucos os professores que inovam e trabalham com uma metodologia que realmente desperte o interesse do aluno. Para estes alunos, as aulas mais interessantes da faculdade são as aulas práticas, aulas de campo, porém, estas aulas não são tão freqüentes como deveriam ser.
Há tempos, a avaliação escolar era feita para verificar se o aluno memorizou os conteúdos que constam na grade curricular, onde os educandos eram vistos como incapacitados de aprender.
Infelizmente, nos dias atuais a postura da educação tradicional continua em nossas escolas, visto que é expressa em forma diferente de antigamente. Assim, foi perdendo o caráter de agressão física e tornando-se cada vez mais sutil, pois a violência perde o seu caráter inicial e manifesta-se atingindo a personalidade do educando.
Percebe-se que os professores entendem, ainda hoje, que avaliar é: dar notas, fazer provas, registrar notas, conceitos, etc. Assim, utilizam dados prováveis na medida em que é mais fácil atribuir aos alunos notas obtidas em exames. As notas/conceitos dos educandos são decorrentes do termo medida em que os professores medem extensão, volume e outros atributos dos objetos e fenômenos como ressalta Hoffmann (2000).
Muitas vezes não há um trabalho em cima dos erros dos educandos no processo quantitativo de avaliação, os professores voltados para essa prática tradicional abordam a ação avaliativa como garantia de um ensino de qualidade. Sendo assim, a avaliação classificatória faz com que o conhecimento continue sendo fragmentado, o que impede de manter uma relação interativa entre docentes e discentes a partir da reflexão conjunta.
Percebe-se que a avaliação está reduzida a um fim reprovar ou aprovar quando deveria ser entendida como um meio no qual proporciona ao educador conhecer melhor o seu aluno, compreender seus pontos fortes e fracos, verificar se os objetivos propostos foram alcançados, possibilitando assim um momento de reflexão do trabalho docente efetivado. É por meio dos resultados da avaliação que o professor descobrirá as falhas que levaram o aluno ao fracasso escolar para a partir desses dados, elaborar ações que propiciem ao educando condições concretas para o aprendizado.
Luckesi ( 2005, p.81.) afirma que:
A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que encontra-se e possa avançar em termos de conhecimentos necessários. Desse modo a avaliação não seria tão somente um instrumento reprovação ou reprovação dos alunos tendo a definição de encaminhamento adequado a sua aprendizagem. Se o aluno está defasado, não há que pura e simplesmente reprová-lo e mantê-lo nesta situação
Diante desta visão podemos entender que a avaliação não termina com a obtenção dos dados, notas, que o aluno adquiriu na prova ou teste realizado. O educador comprometido com a construção de um trabalho pedagógico que prima por uma educação de qualidade onde o foco se direciona à formação plena de seu discente, utiliza-se dos dados acolhidos com intenção de conduzir o aluno a um reflexão crítica sobre o caminho percorrido para atingir o aprendizado bem como para fazer a auto-avaliação de sua prática docente. A avaliação é um parâmetro para o professor reforçar o que vem dando certo no âmbito educativo e rever ou corrigir o que não está sendo satisfatório no processo de construção do conhecimento do educando, não deve ser utilizado na intencionalidade de punir o aluno, mas sim para garantir a melhoria do ensino.
4. Conclusão
Pretendeu-se com este trabalho, conhecer a opinião dos alunos da Educação Superior a cerca da avaliação da aprendizagem. Com a discussão realizada, foi possível observar uma grande insatisfação com os métodos utilizados para verificar a aprendizagem na sala de aula. Observou-se também que os alunos acreditam numa avaliação diferenciada, porém, acham que é muito difícil inovar, pois não depende apenas dos professores e da escola, segundo eles, o tradicionalismo na avaliação vem de muito tempo e é uma questão social. Fez-se notar, que alguns alunos vêm a aplicação de métodos tradicionalistas, como as provas, por exemplo, como uma forma de impor respeito, de controlar a turma. Conclui-se então, que ainda há muito a se fazer para que a avaliação se livre dos mitos que a cercam. É um grande desafio a ser enfrentado por todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem, pois exige iniciativa, determinação e muita coragem.
Faz-se necessário repensar as práticas avaliativas desenvolvidas na escola, métodos tradicionais como provas, testes e questionários não são suficientes para responder com clareza e de maneira global se o aluno aprendeu ou não. Tais métodos são realizados ao final de um ciclo e exige respostas prontas, mecanizadas e na maioria das vezes descontextualizadas de sua realidade. Os conhecimentos são elaborados apenas para o êxito neste tipo de verificação de ensino que acaba por avaliar apenas o produto final da construção do saber deixando de analisar todo o seu processo.
Paro (2005,p.34-35) afirma que:
“Se se atenta para a natureza de um processo de realização de objetivos, considerando os recursos e o tempo empregados, percebe-se a importância de procedimentos avaliativos cada vez mais constates, com vistas a evitar desperdícios ou ações que não levam ao fim desejado. Quando se deixa pra avaliar apenas no final do processo, corre-se o risco de, em não alcançados os resultados desejados, perderem-se os recursos e desperdiçar-se o tempo despendido no decurso da ação. Prevendo avaliações mais freqüentes podemos corrigir os rumos e aperfeiçoar com um custo de tempo cada vez menor”.
Contudo entende-se a avaliação no moldes de uma educação tradicionalista que visa apenas classificar, selecionar, punir e oprimir o aluno não afirma com clareza o real estágio de desenvolvimento do mesmo, é preciso que as escolas adotem novas formas de avaliar, metodologias que sejam comprometidas com o progresso do discente de modo a valorizar o percurso do aprendizado em toda a sua instância como: metodologia de ensino do professor, as particularidades do aluno, seu contexto sócio-histórico, o conteúdo trabalhado, o estágio de maturação intelectual do aprendiz; utilizando variadas formas de verificação, assegurando assim uma prática avaliativa significativa com princípios formativos que contribui plenamente para o aprendizado do aluno e para a sua construção como cidadão.
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VASCONCELOS, Celso dos J. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de
avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995.
PS: Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Avaliação da Aprendizagem - publicado em 09/02/2011 por Déborah Coelho da Silva em http://www.webartigos.com
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