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05 abril 2015

O significado da Páscoa - Origem

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Imagem: Flor Lilás Víntage

Na busca por um bom texto que explicasse o verdadeiro significado da páscoa, olha só o que eu achei!

ORIGEM E SIGNIFICADO DA PÁSCOA

A origem da celebração da Páscoa está na história judaica relatada na Bí­blia, no livro chamado “Êxodo”. Êxodo significa saí­da, e é exatamente a saí­da dos judeus do Egito que esse livro relata.

Quando Ramsés II, rei do Egito, subiu ao trono, apavorou-se com o crescimento do povo de Israel, achando que esse crescimento colocava em risco o seu poder. Essa preocupação, deu iní­cio a uma série de ordens e obras levaram os judeus a um perí­odo de grande sofrimento.

Conta a Bí­blia que Deus, vendo o que se passava com seu povo, escolheu Moisés para tirá-los dessa situação, dando a ele os poderes necessários para o cumprimento da missão. Na semana em que o povo de Israel iniciou sua jornada para sair do Egito, Deus ordenou que comessem só pão sem fermento e no último dia, quando finalmente estariam fora do Egito seria comemorada a primeira Páscoa, sendo esse procedimento celebrado de geração em geração.

Essa celebração recebeu o nome de Pessach, que em hebraico significa passagem, nesse caso da escravidão à liberdade. Daí­ surgiu a palavra Páscoa.

Jesus Cristo deu novo significado à Páscoa. Ele trouxe a “boa-nova”, esperança de uma vida melhor, trouxe a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentos e das maldades praticadas naquela época.

A morte de Jesus Cristo representa o fim dos tormentos. A sua ressurreição simboliza o iní­cio de uma vida nova, iluminada e regrada pelos preceitos de Deus.

O domingo de Páscoa marca a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz.

Hoje, o domingo de Páscoa representa uma oportunidade de fazermos uma retrospectiva em nossas vidas, e estabelecermos um ponto de recomeço, de sermos melhores, de sairmos do “Egito”.


A DATA DA PÁSCOA

A Páscoa é comemorada no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, ou seja, depois de 21 de março. Por isso, a celebração ocorre sempre entre 22 de março e 24 de abril. A partir dessa data, é que fica estabelecido o perí­odo de 46 dias, conhecido como Quaresma, que vai da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa.

A celebração da Páscoa dura cerca de 50 dias. Tem iní­cio no Domingo da Ressurreição e se estende até o fim de Pentecostes, quando se relembra a descida do Espí­rito Santo sobre os Apóstolos, sob a forma de lí­nguas de fogo.


SÍMBOLOS PASCAIS

Ovos

Os ovos guardam em si a imagem de uma nova vida, por isso foram adotados como sí­mbolo de renovação. Costumavam ser oferecidos em muitas civilizações como presentes. No Antigo Egito e na Pérsia, por exemplo, eram pintados em tons primaveris. Na China, antes mesmo do nascimento de Cristo já se presenteava com ovos de pata pintados em cores vivas. Na Europa católica do século XVIII, ovos coloridos passaram a ser benzidos pelos cristãos e oferecidos aos fiéis.

Na Polônia e na Ucrânia, essa tradição foi levada muito a sério. Edward I registra em 1290 a despesa de compra de milhares de ovos para serem distribuí­dos às pessoas de sua corte. No século XVII, o Papa Paulo V abençoou um simples ovo a ser usado na Inglaterra, Escócia e Irlanda. Na Alemanha, é antigo o costume de dar ovos de Páscoa às crianças, junto com outros presentes.

Em partes da Europa, as tribos tinham uma forma abreviada de chamar Eostre, a deusa da Primavera, e que começou a ser usada para descrever a direção do nascente – Leste. Daí­ a palavra Easter (Páscoa, em inglês). As primeiras cestas de Páscoa se assemelhavam aos ninhos de pássaros. Antes, as pessoas colocavam os ovos nos ninhos em honra da deusa Eostre.


Com o passar do tempo, passaram a ser confeitados e é aí­ que entra o chocolate.

Chocolate

O chocolate, que por muito tempo foi servido como bebida, viu sua indústria se desenvolver bastante na Inglaterra do século XIX. Foi nessa época que apareceu o ovo de chocolate. A partir daí­, rapidamente se espalhou pelos mercados europeus e depois pelo mundo.


Fonte: Etsy
Coelho

O coelho de Páscoa é uma atualização do antigo sí­mbolo pascoalino, a lebre (parente do coelho), considerada sagrada para a deusa Eostre. No século XVIII, colonizadores alemães levaram para os Estados Unidos a idéia dos coelhos de Páscoa.


Uma duquesa alemã, ao dizer que os brilhantes ovos de Páscoa tinham sido deixados pelos coelhos para as crianças, deu origem ao costume de fazer com que as crianças os encontrasse no dia de Páscoa.


Pomba

A Pomba ou “Colomba” pascal, pão doce e enfeitado com a forma de ave, também é um sí­mbolo cristão. A forma de pomba era usada nos antigos sacrários, onde se guardava a Eucaristia. Atualmente, passou também a ser usada no pão doce que costuma ser compartilhado, na Europa, especialmente na Itália, no café da manhã de Páscoa e da “Pasquetta” ou Pascoela, como é chamada no Brasil a segunda-feira após a Páscoa.



Tradições

No Canadá as crianças acreditam que o coelho da Páscoa lhes trará ovos coloridos, normalmente confeitados. Todos compram roupas novas, preparam refeições especiais e participam de celebrações religiosas.

Na Alemanha e da Áustria os ovos verdes eram usados na Quinta-feira Santa. Os eslavos usavam decorações douradas e prateadas em seus ovos. Os armênios costumam decorar os ovos vazios com imagens de Cristo, da Virgem Maria e outras imagens religiosas.

Bruxas

Na Suécia, os rituais são parecidos com os nossos, inclusive o Domingo de Ramos, marcando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, recebido com ramos de palmeiras. Porém, há também uma superstição sobre as bruxas. Dizem que elas ficam mais poderosas nessa semana e voam em suas vassouras para se juntar ao demônio num lugar chamado “Blakulla”, voltando no Sábado de Aleluia. Por isso, na manhã de Páscoa, as pessoas evitam acender suas lareiras, porque as bruxas de Páscoa podem ter deixado algum feitiço sobre as chaminés. Quando o fazem, para se assegurarem de que os feitiços serão desfeitos, queimam nove tipos diferentes de árvores antigas.

Também são comuns cruzes e outros sí­mbolos sacros nas portas, tiros para o céu e outras práticas anti-bruxas.

Fonte: http://pat.feldman.com.br

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